LAPPOT presente no V Congresso Brasileiro de Psicologia
A convite do Conselho Federal de Psicologia e da Associação Brasileira de Psicologia Positiva, o professor Narbal Silva vai participar neste sábado, dia 17, do V Congresso Brasileiro de Psicologia.
Confira a programação:
Mesa redonda
Título: INTERVENÇÕES EM PSICOLOGIA POSITIVA
Coordenador: PEDRO PAULO GASTALHO DE BICALHO
Instituição: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA
Financiador: Outros – CFP
Eixo: Práticas profissionais da psicologia em contextos sem muros
Processo: Processos Grupais
Área: Psicologia e Saúde
Palavra-chave: Grupos, Psicologia Positiva, Redução de Danos
Resumo: De acordo com Seligman (2011), a Psicologia Positiva estuda os fundamentos psicológicos do bem estar, da felicidade, além das forças e virtudes do ser humano, que são fundamentais para o sucesso ao longo da vida e manutenção da saúde social, física e mental. A psicologia positiva investiga tanto aspectos individuais como aspectos grupais que podem estar associados ao fortalecimento de aspectos positivos nas pessoas. Desse modo, intervenções em Psicologia Positiva podem promover a melhoria da qualidade de vida da população, além do fortalecimento de aspectos positivos do funcionamento psicológico dos indivíduos envolvidos, podendo contribuir para a melhoria das relações humanas, do desempenho na vida acadêmica e no trabalho e aumento dos fatores de proteção contra situações de violência e adoecimento psicológico. Visando apresentar a efetividade de intervenções em psicologia positiva serão relatados nesta mesa: resultados de pesquisas relativos ao capital psicológico, aprendizagem e violência; intervenções baseadas na psicologia positiva realizadas em diferentes contextos e resultados das intervenções. Os resultados obtidos em todos os contextos permitem identificar os benefícios promovidos pelas intervenções com base em variáveis da Psicologia Positiva no nível individual e coletivo.
Autor: DANIELA SACRAMENTO ZANINI
Inst.Origem: CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA
Coautoras(es) fala 1: DANIELA CRISTINA CAMPOS, MARGARETH REGINA GOMES V. DE FARIA, IORHANA ALMEIDA FERNANDES
Financiador: Outros – CFP
Título: INTERVENÇÕES POSITIVAS PARA PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA EM ADOLESCENTES
Resumo: Em 2012 o Grupo de Pesquisa em Avaliação e Intervenção Psicológica em Saúde (GPAIS) iniciou um conjunto de estudos com o objetivo de avaliar o impacto da vivência de violência sobre a saúde de adolescentes da cidade de Goiânia (Goiás). Os dados indicaram que cerca de 70% dos estudantes de 12 a 18 anos de escolas públicas haviam vivido ao menos um tipo de violência, 50% haviam vivido mais de uma vez o mesmo tipo de violência e aproximadamente 20% haviam vivido mais de quatro tipos de violências diferentes no último ano. Estes índices levaram ao planejamento de intervenções para prevenção de violência e promoção de saúde dos adolescentes. Foram planejadas oficinas desenvolvidas nas escolas que participaram da etapa de coleta de dados. As temáticas buscavam trabalhar aspectos relativos a promoção da saúde até a variáveis de psicologia positiva. As avaliações pós-intervenções demonstraram de diminuição significativa nos índices de violência, melhora dos comportamentos em sala de aula, melhora do desempenho acadêmico, do relacionamento entre colegas e envolvimento nas atividades.
Pôster
Título: AUTOEFICÁCIA E DESENVOLVIMENTO DE CARREIRA DE UNIVERSITÁRIOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA CIENTÍFICA NACIONAL
Autor Principal: PATRICIA ALBANAES
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Autor(es): Jéssica Carla Simão
Instituição Origem: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Autor(es): Iúri Novaes Luna
Instituição Origem: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Autor(es): Narbal Silva
Instituição Origem: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Autor(es): Maiana Farias Oliveira Nunes
Instituição Origem: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Financiador: Outros – CNPq e CAPES
Eixo: Práticas profissionais da psicologia em contextos sem muros
Processo: Processos Investigativos
Área: Psicologia Escolar e Educacional
Palavra-chave: Ensino Superior, Orientação Profissional e de Carreira, Psicologia Positiva
Resumo: A autoeficácia é definida como a percepção que cada indivíduo possui sobre a sua capacidade de realizar com sucesso tarefas específicas (Bandura, 1986). Em termos práticos, a autoeficácia é demonstrada pela confiança de cada pessoa possui em realizar certas atividades (“aquilo que eu acredito que consigo fazer bem”). Nessa direção, considerando que a autoeficácia é uma das principais variáveis que exercem influência nas escolhas, no desenvolvimento de carreira e no estabelecimento de metas profissionais, pois pessoas com níveis mais elevados do referido construto tendem a assumir uma postura mais ativa no direcionamento de suas carreiras, objetivou-se identificar como a literatura científica tem investigado as crenças de autoeficácia entre estudantes universitários em nível nacional. Para isso, realizou-se buscas nas bases de dados SciELO, PePSIC e LILACS, utilizando as seguintes combinações de palavras-chave: “autoeficácia” OR “auto-eficácia” AND “universitários”; “autoeficácia” OR “auto-eficácia” AND “ensino superior”, com opção de busca em todos os campos. Foram encontrados e analisados 12 artigos. Os principais resultados apontaram que as pesquisas foram publicadas a partir do ano 2010, e utilizaram-se majoritariamente de instrumentos psicométricos para a avaliação da autoeficácia em interface com outros construtos de carreira, tais como autoconceito, comportamento exploratório, decisão e planejamento de carreira. Discute-se a importância de novas pesquisas que auxiliem na compreensão de quais as principais fontes de autoeficácia percebidas pelos universitários em seu cotidiano acadêmico, e como eles interpretam o impacto das suas crenças quanto às suas próprias capacidades em seu desenvolvimento de carreira.
Pôster
Título: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA CIENTÍFICA NACIONAL
Autor Principal: PATRICIA ALBANAES
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Autor(es): Marucia Patta Bardagi
Instituição Origem: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Autor(es): Jéssica Carla Simão
Instituição Origem: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Autor(es): Iúri Novaes Luna
Instituição Origem: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Autor(es): Narbal Silva
Instituição Origem: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Autor(es): Maiana Farias Oliveira Nunes
Instituição Origem: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Financiador: Outros – CNPq e CAPES
Eixo: Práticas profissionais da psicologia em contextos sem muros
Processo: Processos Investigativos
Área: Psicologia Escolar e Educacional
Palavra-chave: Ações Afirmativas, Ensino Superior, Representações Sociais
Resumo: A recente expansão das políticas de ações afirmativas no ensino superior brasileiro tem sido acompanhada pela emergência de uma série de discussões e tensionamentos em diferentes segmentos da sociedade, envolvendo argumentos contrários ou favoráveis à adoção dessas medidas. Tais tensionamentos refletem, inevitavelmente, na construção de representações sociais diversas sobre as ações afirmativas no ensino superior brasileiro. Diante disso, realizou-se uma revisão integrativa da literatura científica nacional com o objetivo de identificar como os artigos, dissertações e teses têm abordado as representações sociais referentes às cotas universitárias no período compreendido entre os anos 2003-2017. Para isso, realizou-se buscas nas bases de dados Banco de Teses Capes, SciELO, PePSIC, LILACS e Redalyc, utilizando as seguintes combinações de palavras-chave: “representações sociais” AND “ações afirmativas”, OR “cotas” OR “cotistas”, com opção de busca em todos os campos. Foram encontradas e analisadas 17 publicações disponíveis na íntegra no formato online. Os resultados indicam um aumento expressivo de publicações a partir do ano de 2012, heterogeneidade de instrumentos de coletas de dados e universitários como público-alvo predominante das produções, que contemplaram principalmente as cotas sociais em conjunto com as cotas raciais. Observou-se um posicionamento majoritariamente contrário às cotas raciais e um posicionamento mais favorável às cotas sociais – especialmente levando em conta o fator baixa renda. Discute-se a necessidade de ampliação quanto às subcategorias de cotas focalizadas e também a importância de maior variedade do público-alvo das pesquisas.
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